Energia solar se tornou terceira maior fonte na matriz energética do Brasil Energia solar se tornou terceira maior fonte na matriz energética do Brasil
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A energia solar tornou-se em agosto de 2022, a terceira maior fonte da matriz energética do Brasil, superando as termelétricas, o gás natural e a biomassa. Segundo a Absolar, a energia produzida a partir dos raios solares atingiu 16,4 gigawatts de potência instalada e agora fica atrás apenas das fontes hídrica e eólica no país.

E a expectativa é de um futuro cada vez mais promissor para o setor que cresce há anos de forma acelerada. Para se ter uma ideia, nos últimos dez anos, esse mercado só experimentou crescimento. Um avanço puxado, principalmente, pela geração de energia solar nas casas.

Muitas pessoas acabam optando pela instalação de placas solares para reduzir a conta de luz. Atualmente, 70% da energia solar produzida por aqui vem de pequenos sistemas instalados nos telhados das residências, comércios e propriedades rurais.

Terceira maior fonte energética do Brasil

Um estudo feito pela Bloomberg New Energy Finance prevê que a energia fotovoltaica chegará à liderança entre todas as matrizes energéticas do país até 2050. Pelo prognóstico, nesse período, 32% de toda a energia consumida no Brasil virá do sol, enquanto 30% terá origem hídrica (que hoje representa 53,9% do consumo brasileiro).

Benefícios ao meio ambiente

Em comparação com outras fontes, a energia solar é uma das mais limpas e ecologicamente corretas. O processo para a sua obtenção acarreta menos impactos ao meio ambiente, sem gerar resíduos, e é uma forma de reduzir as emissões de poluentes causadores do aquecimento global.

Para se ter uma ideia dos impactos positivos, a emissão de 24,6 milhões de toneladas de CO² foi evitada no Brasil, desde 2012, graças à utilização de energia solar.

Benefícios à economia

O custo inicial de um equipamento para utilização de energia solar pode ser alto em comparação a outras tecnologias. Porém, a médio ou longo prazo, muitas vezes o investimento compensa por conta do custo-benefício, ou payback.

Ou seja, a energia solar “se paga” após alguns meses ou anos de uso. No caso dos sistemas fotovoltaicos, por exemplo, a economia gerada com a conta de luz – e a possibilidade de se gerar créditos nas concessionárias de energia ou de se redistribuir energia excedente – cobre o preço da compra dos produtos solares e sua instalação.