Energia solar no Brasil em 2022 Energia solar no Brasil em 2022
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Em 2022 a energia solar continua sendo uma grande opção de investimento para redução de gastos para a população brasileira.

Apesar do ano desafiador devido à pandemia, ainda em 2021 houve um crescimento de 65% na produção de energia solar. Esse setor de energia limpa fotovoltaica saltou de 7,9 GW ao final de 2020 para 13 GW ao final de 2021.

Crescimento da energia solar no Brasil

Dentre vários fatores para o crescimento ainda maior da geração distribuída em 2022, três se destacam: a disparada dos valores da conta de luz; o preço mais acessível dos sistemas fotovoltaicos; e também o novo marco legal do setor.

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) divulgou que o Brasil já ultrapassou a marca de 1 milhão de unidades consumidoras com geração própria de energia a partir da fonte solar. Através dessas instalações, o país chegou em 14 GW de potência por geração distribuída em 2021; e é previsto que sejam adicionados 11,9 gigawatts (GW) em potência ainda neste ano.

Desse total, 76,6% são unidades residenciais que fazem uso da tecnologia de geração fotovoltaica distribuída. A energia solar é produzida por painéis fotovoltaicos próprios do consumidor, instalados nos telhados ou fachadas dos imóveis; terrenos a exemplo de quintais e jardins; ou através de usinas em que a distribuição da energia limpa é compartilhada.

Projeções para 2022

A associação projeta ainda que o setor solar brasileiro será responsável por um aumento líquido na arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais de mais de R$ 15,8 bilhões este ano. Isso contribui para o fortalecimento dos orçamentos públicos e a prestação de melhores serviços para a sociedade brasileira.

As previsões otimistas para 2022 também estão relacionadas ao novo Marco Legal da Geração Distribuída no Brasil, que entrou em vigor no mês de janeiro. O texto estabelece uma transição para a cobrança de encargos e tarifas de uso dos sistemas de distribuição por parte dos micro e minigeradores de energia elétrica.

Até 2045 os micro e minigeradores de energia elétrica já existentes pagarão os componentes da tarifa somente sobre a diferença, se positiva, entre o consumido e o gerado e injetado na rede de distribuição, como ocorre hoje.

Assim, investir na migração para a energia solar em 2022 significa ainda mais vantagens para o consumidor e tem se demonstrado mais atrativo e acessível do que nunca.