No período atual, países, empresas e pessoas ainda enfrentam as consequências da pandemia de COVID-19 – e avançam na busca de soluções para a saída desta crise imprevista e profunda que afeta o mundo inteiro.
Diante desse cenário e desafiando as ameaças da crise energética, a energia solar fotovoltaica tem se apresentado como uma verdadeira esperança.
O avanço da energia solar no país se dá via leilões para grandes usinas ou através da geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos.
Em 2021 o Brasil ultrapassou a marca histórica de 10 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, juntando usinas de grande porte e pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos, segundo informou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Com isso, o Brasil entrou para o seleto grupo de países com maior capacidade instalada de energia solar acima de 10 gigawatts (GW). O país aparece na 14ª posição e é o único da América Latina no top 15 do ranking elaborado pela Agência Internacional para Energia Renováveis (Irena).
A liderança mundial é da China (253,8 GW de capacidade instalada em 2020), seguida pelos Estados Unidos (73,8 GW) e Japão (68,6 GW).
O setor é visto como um protagonista cada vez mais para a retomada econômica sustentável e competitiva do Brasil, no curto, médio e longo prazos.
Isso porque ele reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores.
Além disso, alivia o sistema elétrico com economia de água nos reservatórios e diminui a pressão sobre os recursos hídricos, reduzindo o risco de racionamento.
O setor solar fotovoltaico trabalha para acelerar a expansão renovável da matriz elétrica brasileira, a preços competitivos. Trata-se da fonte renovável mais barata do Brasil, que ajuda o país a crescer com cada vez mais competitividade e sustentabilidade.
Ainda de acordo com a Absolar, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 52,7 bilhões em novos investimentos desde 2012 e evitou a emissão de 10,7 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade; e os sistemas fotovoltaicos instalados no país já representam mais de 70% da potência da usina hidrelétrica de Itaipu, segunda maior do mundo e maior da América Latina.